EXERCENDO O DOMÍNIO PRÓPRIO

Pr. Eduardo Saba - 02 de Abril 2017, Goiânia-GO

Provérbios 25:28

Introdução

-Hoje o que mais se ouve é que devemos dar vazão aos nossos desejos, a aquilo que queremos, e que nada nem ninguém deve nos impedir. Dizem, que se tivermos que quebrar tradições, conceitos ou padrões estabelecidos por quem quer que seja, inclusive por Deus, devemos fazê-lo. Porém, não se fala sobre as consequências dessas atitudes, pessoas que perdem o controle de si mesmo ficam alheias ao domínio próprio e tentam se justificar dizendo “eu sou assim”.

Pergunta para célula:

O que você entende por domínio próprio?

1. Definindo “domínio próprio”:

É o controle dos meus impulsos; governo dos meus desejos; controle dos apetites e paixões desordenadas. É a capacidade de evitar excessos, de manter o equilíbrio e permanecer dentro de limites aceitáveis dentro dos padrões que agradam a Deus.

O domínio próprio segundo Gálatas 5:23 é fruto do Espírito Santo.

2. Consequências na vida de quem não tem domínio próprio:

a) É presa fácil das paixões desgovernadas (Pv. 16:32);

b) Cede com mais facilidade a ira, pensamentos errados, ganância, etc.

c) Os impulsos e prazeres momentâneos tendem a escravizar e controlar (I Co. 6:12) – Exemplo: Sansão cedeu à Dalila (Jz. 16:16);

d) Perde o autocontrole corporal, se torna permissivo ao controle da carne, principalmente em 3 áreas: glutonaria, preguiça (Tt. 1:12) e impureza sexual;

e) Não tem controle sobre os próprios pensamentos (II Co. 10:5 e Fl. 10:8). O autodomínio aponta para a necessidade de não ser passivo, de recusar que pensamentos maus te dominem. Os pecados começam nos pensamentos, ali são cultivados e induzem ao pecado (Tg. 1:13-15).

Pergunta para célula:

Você já perdeu o controle em alguma situação? Quais foram as consequências?

3. Quando você abre mão do domínio próprio e se entrega algumas coisas acontecem:

a) Sua comunhão com Deus fica momentaneamente quebrada;

b) Sente sua consciência culpada e tenta cauteriza-la;

c) Limita a bênção e proteção de Deus;

d) Para de crescer e retrocede;

e) Afasta daqueles que te confrontam;

f) Produz escândalos a outros e a si mesmo.

4. Para ter de volta o domínio do eu:

a) Lembre-se que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gl. 5:22-24);

b) Tenha coragem de pedir perdão onde errou;

c) Restaure seu propósito de se alimentar do que satisfaz a Deus;

d) Não aceite mais acusação e vergonha;

e) Disponha a obedecer aos padrões de Deus.

Conclusão:

Muitas coisas que acontecem em nossas vidas tentam desestabilizar nosso equilíbrio e abalar nosso domínio próprio, porém, quando nos voltamos para o Senhor, seus padrões e à ação do Espírito Santo, se torna mais leve cumprir o propósito de Deus e retomamos o governo do “eu”.

Pergunta para célula:

O que mais falou com você nessa palavra? Como aplica-la em sua vida diária?

Você acredita que somos passíveis de mudanças? Como mudar?