Provérbios 25:28
Introdução
-Hoje o que mais se ouve é que devemos dar vazão aos nossos desejos, a aquilo que queremos, e que nada nem ninguém deve nos impedir. Dizem, que se tivermos que quebrar tradições, conceitos ou padrões estabelecidos por quem quer que seja, inclusive por Deus, devemos fazê-lo. Porém, não se fala sobre as consequências dessas atitudes, pessoas que perdem o controle de si mesmo ficam alheias ao domínio próprio e tentam se justificar dizendo “eu sou assim”.
Pergunta para célula:
O que você entende por domínio próprio?
1. Definindo “domínio próprio”:
É o controle dos meus impulsos; governo dos meus desejos; controle dos apetites e paixões desordenadas. É a capacidade de evitar excessos, de manter o equilíbrio e permanecer dentro de limites aceitáveis dentro dos padrões que agradam a Deus.
O domínio próprio segundo Gálatas 5:23 é fruto do Espírito Santo.
2. Consequências na vida de quem não tem domínio próprio:
a) É presa fácil das paixões desgovernadas (Pv. 16:32);
b) Cede com mais facilidade a ira, pensamentos errados, ganância, etc.
c) Os impulsos e prazeres momentâneos tendem a escravizar e controlar (I Co. 6:12) – Exemplo: Sansão cedeu à Dalila (Jz. 16:16);
d) Perde o autocontrole corporal, se torna permissivo ao controle da carne, principalmente em 3 áreas: glutonaria, preguiça (Tt. 1:12) e impureza sexual;
e) Não tem controle sobre os próprios pensamentos (II Co. 10:5 e Fl. 10:8). O autodomínio aponta para a necessidade de não ser passivo, de recusar que pensamentos maus te dominem. Os pecados começam nos pensamentos, ali são cultivados e induzem ao pecado (Tg. 1:13-15).
Pergunta para célula:
Você já perdeu o controle em alguma situação? Quais foram as consequências?
3. Quando você abre mão do domínio próprio e se entrega algumas coisas acontecem:
a) Sua comunhão com Deus fica momentaneamente quebrada;
b) Sente sua consciência culpada e tenta cauteriza-la;
c) Limita a bênção e proteção de Deus;
d) Para de crescer e retrocede;
e) Afasta daqueles que te confrontam;
f) Produz escândalos a outros e a si mesmo.
4. Para ter de volta o domínio do eu:
a) Lembre-se que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gl. 5:22-24);
b) Tenha coragem de pedir perdão onde errou;
c) Restaure seu propósito de se alimentar do que satisfaz a Deus;
d) Não aceite mais acusação e vergonha;
e) Disponha a obedecer aos padrões de Deus.
Conclusão:
Muitas coisas que acontecem em nossas vidas tentam desestabilizar nosso equilíbrio e abalar nosso domínio próprio, porém, quando nos voltamos para o Senhor, seus padrões e à ação do Espírito Santo, se torna mais leve cumprir o propósito de Deus e retomamos o governo do “eu”.
Pergunta para célula:
O que mais falou com você nessa palavra? Como aplica-la em sua vida diária?
Você acredita que somos passíveis de mudanças? Como mudar?