PRECISA-SE DE PAIS E MÃES

Pastora Moema Saba - 13 de Maio 2018, Goiânia-GO

Juízes 5.7

Introdução

O contexto desse texto mostra a situação que Israel se encontrava. A palavra de Deus diz que depois da morte de Josué e dos anciãos que tinham visto os grandes feitos do Senhor, levantou-se uma geração que não conhecia ao Senhor (Juízes 2.7-10). Esse povo ficou sem liderança e se afastou do Senhor servindo a outros deuses e cometendo todo tipo de pecado, como as nações ao seu redor. O comportamento do povo fazia com que Deus os entregasse nas mãos de seus inimigos. Mas o Senhor, sendo misericordioso e vendo sua aflição levantava juízes, que os livravam daqueles que os despojavam. Foi neste contexto de pecado e servidão que Deus levantou Débora.

Me chama a atenção o fato de Deus ter levantado uma mulher, em uma época que a mulher nem se quer era contada. Sabemos pela Bíblia que Débora era profetisa e casada com um homem chamado Lapidote. Nada disso foi empecilho para que ela exercesse a função de Juíza de Israel. Foi levantada em um momento que Israel estava subjugado pelo rei de Canaã de nome Jabim, que tinha Sísera como chefe de seu exército (Juízes 4.1-4). Por vinte anos Israel foi cruelmente oprimido por Jabim e por isso os filhos de Israel clamaram ao Senhor. Débora então mandou chamar Baraque e lhe disse que Deus ordenara que ele tomasse dez mil homens de Naftali e Zebulom e Deus entregaria em sua mão o exército comandado por Sísera.

Baraque disse então a Débora que só iria se ela fosse com ele. Ela se dispôs a acompanha-lo, mas disse que não seria dele a honra da expedição, que à mão de uma mulher o Senhor entregaria Sísera.

Israel desbaratou o exército inimigo e Sísera foi morto pela mão de outra mulher chamada Jael, mulher de Heber, o queneu. Débora compôs então o Cântico de Débora, em louvor a Deus e nesse cântico ela fala que foi levantada por mãe em Israel.

Eu gostaria de falar um pouco sobre esse papel de mãe que Débora exerceu em Israel:

1) A carência de liderança despertou o sentimento de maternidade de Débora – aquele povo estava sem direção, longe de Deus e entregue ao inimigo. Com certeza havia entre o próprio povo as suas contendas e Débora julgava as suas causas e os orientava. Ela era profetisa e certamente tinha a palavra de Deus para aquele povo. Ela não permaneceu indiferente diante da necessidade.

Débora é um exemplo de atitude para nós, estamos em um país cheio de órfãos: órfãos de pais naturais e órfãos de pais espirituais. Nunca esse país precisou tanto de pais e mães. Centenas e milhares de crianças e adolescentes são órfãos de pais vivos. Vivem o abandono, a indiferença, a falta de tempo, de orientação, de cuidado, de carinho, de limites, se tornando jovens e adultos sem direção, sem sentido de vida, sem futuro.

Nós como igreja temos uma responsabilidade, não só de cuidar e orientar os nossos filhos, mas de assumir a paternidade espiritual de crianças, jovens e adolescentes espirituais. Deus quer nos usar para fazer diferença nesse mundo.

1) A carência de liderança despertou o sentimento de maternidade de Débora – aquele povo estava sem direção, longe de Deus e entregue ao inimigo. Com certeza havia entre o próprio povo as suas contendas e Débora julgava as suas causas e os orientava. Ela era profetisa e certamente tinha a palavra de Deus para aquele povo. Ela não permaneceu indiferente diante da necessidade.

Débora é um exemplo de atitude para nós, estamos em um país cheio de órfãos: órfãos de pais naturais e órfãos de pais espirituais. Nunca esse país precisou tanto de pais e mães. Centenas e milhares de crianças e adolescentes são órfãos de pais vivos. Vivem o abandono, a indiferença, a falta de tempo, de orientação, de cuidado, de carinho, de limites, se tornando jovens e adultos sem direção, sem sentido de vida, sem futuro.

Nós como igreja temos uma responsabilidade, não só de cuidar e orientar os nossos filhos, mas de assumir a paternidade espiritual de crianças, jovens e adolescentes espirituais. Deus quer nos usar para fazer diferença nesse mundo.

2) Mães e pais se preocupam com as necessidades de seus filhos – o amor de mãe é tão grande que frequentemente a palavra se refere a ele para explicar o amor de Deus (Isaias 49.15).

Débora viu a carência daquele povo e como mãe ela o amou, o instruiu e o defendeu. A falta de instrução faz errar o caminho. A palavra de Deus diz “instrui o teu filho no caminho em que deve andar e ainda quando for grande não se desviará dele”. Prov. 22.6. Também lemos em Prov. 31.1-5 o relato do rei Lemuel das instruções dadas por sua mãe a respeito de como devia se conduzir. Os filhos naturais e os filhos espirituais necessitam de amor e instrução. Como serão instruídos se não tiverem pais?

Eu estou certa meus irmãos que os primeiros que Deus nos pedirá conta quando encontrarmos com ele é sobre os nossos filhos. Não podemos jogar fora o tempo que Deus nos deu para prepara-los e para plantar no coração deles a boa semente do evangelho.

3) Como mãe Débora protegeu e lutou pelos seu filho Israel

Ela buscou a Deus, ela foi a guerra, ela enfrentou um exército, até que viu seu filho livre, seguro, vitorioso.

Não podemos desistir, nem ignorar a situação de nossos filhos, temos que nos posicionar como Débora e lutar.

Não podemos permitir que o inimigo escravize nossos filhos. Precisamos nos colocar em posição de vigilância e oração.

CONCLUSÃO:

A grande carência do Brasil e da igreja está na verdadeira paternidade. Precisa-se de mães e pais que assumam seu papel de cuidador, protetor, provedor e orientador na vida de seus filhos.

Provisão não é só comida, roupa, educação, mas é também, amor, dedicação, tempo.

As crianças, adolescentes e jovens espirituais também necessitam de pais e mães para um crescimento saudável, para que conheçam o caminho certo e para que não morram sufocados pelo mundo, seus cuidados e seus atrativos. Precisamos acordar para a necessidade de que sejam levantados esses pais e essas mães espirituais e nos dispormos a ser usados por Deus.

PEGUNTAS PARA CÉLULA:

1) Qual nosso papel como pais (natural ou espiritual)?

2) O que fazer diante de tantos jovens com problemas emocionais graves?

3) Qual a resposta que a igreja do Senhor precisa dar a esta geração?