PROPOSTAS E REAÇÕES – Parte 1

Pastor Eduardo Saba - 12 de Novembro 2017, Goiânia-GO

Ex 8:25-31

Todos os dias recebemos propostas em sua vida algumas boas, outras desafiadoras, que exigem coragem e renúncia, porém, muitas vezes nos são feitas propostas com o propósito de nos afastar de nossos verdadeiros valores e da comunhão com Deus e seus princípios. A questão é: Como reagimos a tais propostas? Que respostas damos a elas? O que de fato está em nosso coração?

Fatores que influenciam em nossas reações:

A) Aquilo que julgamos ser importante – os nossos verdadeiros valores determinam como agiremos.

B) Propósito de sermos verdadeiros – O que falo versus o que faço. “Seja tua palavra sim, sim, não, não, o que passa disso vem do maligno”

C) Como gasto meu tempo.

No texto de Êxodo, vemos propostas feitas a Moisés que pareciam boas, mas tinham o objetivo de tirar do povo Israelita, que estava escravo no Egito, a possibilidade de viverem livres. Já foi dito que o maior inimigo do excelente não é o ruim, mas sim o bom. Acostumamos com o mais ou menos.

Vemos então aqui propostas de Faraó a Moisés que simbolizam o que o maligno tenta fazer conosco:

1) “Faça sua celebração aqui mesmo” (v.25) – Moisés havia solicitado que Faraó deixasse o povo ir para celebrar festa no deserto (Ex 5:1-2). Quando Faraó viu as pragas, nesse momento as pragas das moscas estavam em todo Egito, ele tenta entrar em acordo com Moisés “Ofereça seus sacrifícios aqui mesmo. Não saia do Egito para levantar um altar ao seu Deus”. Isso aponta para propostas indecorosas que nós cristãos recebemos na área sexual, financeira, integridade, etc. (Sl 150:9,16-20; Gl 1:4)

A proposta do inimigo é nos seduzir a conciliar o pecado e o propósito de Deus. Uma religiosidade sem o nascer de novo. Recuse esta proposta do Faraó, escolha sair do Egito. Reaja!

2) “Não vá muito longe na sua entrega” (v.28) – Não se entregue completamente, o inimigo propõe fazer um acordo se não pode nos ter por completo. Tenta nos fazer esquecer como era a vida escrava, as surras, o trabalho forçado. Faraó se torna agora diplomático. Porém, logo mostra suas verdadeiras intenções.

O inimigo tenta nos enganar mostrando um evangelho sem cruz, sem entrega, sem perdão, sem novo nascimento.

3) “Pode ir, mas não leve sua geração com você” (Ex 10:10-11) – O propósito do Faraó era dividir as famílias e debilitá-las. Queria que uma parte da geração de Moisés continuasse escrava: “Deixe as crianças e os jovens”

E hoje? O propósito de desconstruir famílias, diluir valores, escravizar-nos aos prazeres, é uma tona que tenta impregnar em nossa mente um estilo de vida deformado.

Querem estabelecer que a adoração a Deus é uma postura antiquada e preservar a família é algo retrógrado.

CONCLUSÃO:

Há um propósito de nos induzir a negociarmos nossos princípios e valores e fazer com que sejam diluídos de maneira que não transmitamos às próximas gerações e às pessoas ao nosso redor.

Perguntas:

Você já passou por momentos de decisão que exigiram coragem de sua parte?

Você já se deparou com propostas que iam contra os seus valores e te desafiaram a dizer “não”?